Grupo Carbono

Post

Post
tratamento de efluentes

A gestão responsável dos efluentes industriais se tornou uma prioridade para as empresas que desejam cumprir as regulamentações atuais e reduzir o impacto de suas atividades no meio ambiente, tanto que, cada vez mais, as corporações reconhecem a importância de adotar práticas sustentáveis e garantir o descarte adequado de resíduos, protegendo rios, fauna e flora.

Nesse contexto, a terceirização surge como uma solução vantajosa, afinal, esse modelo permite que o tratamento de efluentes seja realizado fora das instalações da empresa, otimizando recursos, reduzindo custos operacionais e minimizando os riscos ambientais. 

Além disso, essa também é uma forma de contar com as melhores tecnologias para assegurar a eficiência na remoção de substâncias tóxicas, e um dos métodos mais utilizados nesse caso é o tratamento físico-químico.

No entanto, todo o processo pode ser complexo, exigindo atenção às etapas necessárias e a escolha de um parceiro adequado. Mas o que é preciso considerar nesses casos? Continue conosco e descubra.

O que é o tratamento de efluentes físico-químico?

Antes de mais nada, é importante entender que, em termos diretos, o tratamento de efluentes físico-químico é um processo que utiliza reações químicas e métodos físicos para remover poluentes de resíduos líquidos industriais, tornando-os adequados para descarte ou reuso. 

Esse tipo é especialmente eficaz para eliminar contaminantes que não podem ser removidos por processos biológicos convencionais, como metais pesados, sólidos suspensos, corantes, óleos, graxas e substâncias orgânicas complexas.

Diferente de outras técnicas, o tratamento físico-químico também é amplamente aplicado em setores que geram efluentes com alta carga de poluentes, o que inclui indústrias químicas, têxteis, metalúrgicas, farmacêuticas, entre outras, se mostrando como uma alternativa eficaz em situações onde há grande diversidade de contaminantes e oferecendo versatilidade para o tratamento de diferentes tipos de efluentes.

 

Tratamento de efluentes: conheça 5 etapas do método físico-químico

Para que seja realmente eficiente, o método físico-químico deve seguir um processo rigoroso composto por uma sequência de etapas bem definidas que são fundamentais para assegurar a remoção de contaminantes e o atendimento aos parâmetros de descarte exigidos por órgãos reguladores. 

Cada processo pode variar a depender da complexidade dos resíduos, mas basicamente, o tratamento físico-químico envolve 5 fases principais que são realizadas de forma sequencial e complementar, até que os efluentes estejam prontos para retornar à natureza. Veja só:

 

   1. Coagulação

Tudo começa com a coagulação, que tem como objetivo desestabilizar as cargas elétricas das partículas suspensas no efluente. Para isso, são adicionados coagulantes químicos, como sulfato de alumínio ou cloreto férrico, que promovem a neutralização das cargas, facilitando a aproximação e a aglomeração dessas partículas, que passam a formar pequenos aglomerados.

 

   2. Floculação

Em sequência, na floculação o efluente é submetido a uma mistura lenta e controlada, permitindo que as partículas aglomeradas formem flocos maiores e mais densos. Essa etapa é crucial para que eles tenham o tamanho e a densidade adequados para se separarem do líquido posteriormente. Além disso, o controle do tempo e da velocidade de mistura é fundamental para que a formação de flocos resistentes e bem estruturados aconteça conforme o esperado.

   3. Sedimentação

Na sedimentação, os aglomerados formados durante a floculação começam a se depositar no fundo de um tanque, e essa separação ocorre devido à diferença de densidade entre os flocos e o líquido. Como resultado, os sólidos ficam acumulados no fundo do tanque formando um lodo que será posteriormente tratado ou descartado de forma adequada. Enquanto isso, o efluente clarificado segue para as próximas etapas do tratamento.

   4. Neutralização

Na penúltima fase ocorre o ajuste do pH dos resíduos por meio da adição de ácidos ou base, conforme a necessidade, de modo com que o efluente esteja dentro de uma faixa segura para descarte ou para seguir para processos de reuso. Vale lembrar que, no tratamento físico-químico, também é essencial manter o pH controlado para evitar a corrosão de tubulações e equipamentos, além de prevenir impactos negativos no meio ambiente.

   5. Oxidação

A etapa final do processo é a oxidação, que consiste na remoção de substâncias orgânicas e inorgânicas ainda presentes no efluente. Para isso, utilizam-se agentes oxidantes, como cloro, peróxido de hidrogênio ou ozônio, que promovem reações químicas para degradar os compostos contaminantes que não foram removidos nas fases anteriores, garantindo a desinfecção dos resíduos e a eliminação de microrganismos patogênicos.

Em suma, esse é um processo base, mas é importante citar que as fases podem variar conforme a natureza do efluente e o nível de pureza necessário para o descarte ou reuso. Para casos mais complexos, por exemplo, o tratamento pode exigir passos adicionais, como filtração avançada ou desinfecção complementar.

Leia também: Tratamento de efluentes industriais: 4 coisas que você precisa saber sobre o assunto

Como escolher um parceiro adequado para o tratamento de efluentes físico-químico?

diferenças entre CADRI e MTR no transporte de resíduos

De fato, esse método é altamente eficaz na remoção de substâncias que não podem ser eliminadas por processos biológicos, como metais pesados e outros compostos tóxicos. No entanto, devido à sua complexidade, contar com o suporte de uma empresa especializada é essencial para garantir a segurança, a eficiência e a conformidade com a legislação ambiental. 

Além disso, escolher o parceiro adequado pode fazer toda a diferença na qualidade do tratamento e na responsabilidade ambiental da empresa, tanto que, para fazer uma escolha adequada, também é importante considerar alguns fatores, como:

  • Expertise e experiência:

    Verifique o histórico e a experiência da empresa no tratamento de efluentes físico-químicos. A expertise técnica é um diferencial importante que mostra que o seu fornecedor está apto a realizar esse tipo de tratamento.

  • Tecnologia e técnicas aplicadas:

    Certifique-se também de que o parceiro utiliza as melhores tecnologias disponíveis no mercado e tem capacidade para realizar todas as etapas necessárias para o seu caso.

  • Gerenciamento de resíduos:

    Avalie o destino final dos resíduos gerados no processo. Como citamos, a sedimentação gera o lodo, e fornecedores que garantem a destinação correta desses rejeitos evitam que o seu negócio sofra danos e multas em função da corresponsabilidade.

  • Conformidade regulatória:

    Por fim, verifique se a empresa está em conformidade com as regulamentações ambientais e possui as certificações necessárias.

A Carbono é um exemplo de parceira que atende a todos esses requisitos. Contando com uma planta própria e estrategicamente posicionada para fácil acesso às principais rodovias do país, oferecemos soluções ágeis e eficientes para empresas de diversos setores que buscam eficiência no tratamento de efluentes físico-químico.

Nossos serviços incluem um suporte completo, desde a obtenção do CADRI até o gerenciamento diário das operações, como o agendamento, transporte, tratamento e emissão dos certificados de destinação final, garantindo conformidade e rastreabilidade para o seu negócio.

Clientes Carbono ainda contam com um aplicativo exclusivo que facilita a gestão e o acompanhamento da operação, proporcionando total transparência, controle em tempo real e maior eficiência na administração dos resíduos.

Quer saber sobre nossos processos e descobrir como transformamos os seus desafios ambientais em oportunidades? Então entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas.